quarta-feira, 15 de junho de 2011

D.O.M.





Especial D.O.M

D.O.M é o restaurante de Alex Atala, fica em São Paulo no bairro Jardins. D.O.M Significa “Deo Optimo Maximo” uma inscrição que quase todas as igrejas da Itália, já aqui no Brasil Alex Atala criou o D.O.M .”  “Deo Optimo Minimus”” Porções minúsculas com qualidade máxima. Este ano foi eleito 7º melhor restaurante do mundo pela revista britânica “Restaurant” em 18 de abril. Desde o ano de 2006 apareceu na lista dos top 50 melhores restaurantes, ocupando a 50º posição, em 2007 subiu para 38º posição, no ano seguinte desceu para 40º em 2009 foi eleito 24º  e no ano passado conquistou o 18º no ranking da revista Restaurant. Veja os 10 primeiros colocados do ano de 2011:
1- Noma – Dinamarca
2- El Celler de Can Roca – Espanha
3- Mugaritz – Espanha
4- Osteria Francescana – Itália
5- The Fat Duck – Reino Unido
6- Alinea – Estados Unidos
7- D.O.M. – Brasil
8- Arzak – Espanha
9- Le Chateaubriand – França
10- Per Se – Estados Unidos

A seguir fotos do menu degustação 2011 que conta com 10 pratos, custa 400 (sem bebida e serviço) fora vinhos que são apartir de R$250 tambem tem suco de tapereba, bacuri e limão com manjericão.
A frente do D.O.M.



Interior do D.O.M.



pasta de alho creme de queijos




gel de tomates verdes e ervas citrias da floresta




Folha de pupunha com algas, melancia e creme de castanhas do para


consome de legumes tostados, quiabo assado, caviar frito e papel da braba do quiabo

Arroz negro com legumes verdes e leite de castanhas do Pará

Moqueca de camarão, farofa e creme de castanhas


Arraia com mandioquinha de fumada, brocolis e espuma de amendoim
Costelinha com molho de outros tempos

Aligot para a transição para a sobremesa
( video de Alex Atala ensinando a fazer o Aligot no final do post )


Pudim com caramelo de paprioca e ravioli de banana ouro em gelatina de limão
Sorvete de whisky, torta de castanha do pará, curry e chocolate

Por fim os docinhos..


Não é atoa que em 2011 o D.O.M. foi eleito 7º Lugar, após a premiação Alex foi ao progama Roda Viva que disponibiliza suas entrevistas na internet, na entrevista ele fala um pouco sobre sua historia até chegar onde chegou, explica um pouco da historia desses pratos e de outros pratos vale a pena conferir: 
Parte 1: 

Parte 2: 

Parte 3: 

Parte 4:

e o video do Alex ensinando a fazer o Aligot do Menu Degustação!

-----------------------post by: César P. D. Costa




quarta-feira, 8 de junho de 2011

SP Bom de Mesa

Nesta Terça-Feira a jornalista Alessandra Blanco foi conferir o SP Bom de Mesa, confira !! vale a pena..

"Começou ontem (07/06/2011) e vai até amanhã (09/06/2011) a sétima edição do São Paulo Bom de Mesa, evento da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, que já virou tradição em São Paulo. Basicamente, ele reunirá dois chefs, de cidades diferentes e perfis complementares em uma mesma cozinha de um restaurante paulistano. É uma ótima oportunidade, portanto, para conhecer, sem sair da cidade,  o trabalho de chefs que vêm se destacando em Estados como Pernambuco, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Mato Grosso…
Eu ontem fui correndo provar o menu “Do Mar ao Serão” que o chef  César Santos, do restaurante Oficina do Sabor, de Olinda (PE), preparou dentro do restaurante Amadeus, convidado pela chef Bella Masano. Há anos queria conhecer a comida do César, considerado um dos melhores chefs de comida brasileira. E há tempos devia uma visita ao Amadeus. A oportunidade pareceu perfeita.
Depois da chuva com ventania em São Paulo, cheguei ao Amadeus por volta de 21h30. Bella veio nos receber: “Você está para vir aqui há tanto tempo e resolveu vir bem hoje que estamos sem luz desde o meio-dia?”, disse, rindo.
Pois é, além de comer a comida de César Santos e Bella Masano, ainda tive um lindíssimo jantar à luz de velas. Ok, dificultou um tanto para fotografar os pratos. Você vai perceber nas fotos abaixo. E aposto que para os chefs e cozinheiros também deve ter sido um sufoco. A casa estava lotada, a cozinha funcionando com mínima luz de gerador e sem equipamentos, apenas o gás do fogão. Mas, quer saber? Para quem estava no salão, foi ainda melhor: chuva e frio do lado de fora, lá dentro, luz de velas, música no piano e uma incrível comida brasileira, leve, saborosa e delicada:

Da esquerda para a direita: queijo coalho com ervas, rolinho pernambucano feito com tapioca e castanha de caju,  marisco de cultivo do próprio restaurante Amadeus e  um caldinho de camarão bem denso, como leve sabor de coentro

Um ensopadinho de siri. O siri foi trazido do Recife e é mais adocicado. Mas eu ia provando o prato sem descobrir o que era realmente um sabor delicado, adocicado, mas um pouquinho cítrico que tinha naquele ensopadinho. A chef Masano tirou a dúvida: era banana da terra. A banana é colocada na base da panelinha de barro e derrete. Misturada ao ensopadinho de siri e a pimenta biquinho fica sensacional.
Salada de surubim defumado

Camarão gigante ao molho de maracujá e coco, com risoto de queijo coalho
Carne de sol na manteiga de garrafa com cebola roxa, bolinhos de macaxeira, purê de jerimum e um vinagrete de coentro (delicioso!)
Agora, se a comida foi boa, a sobremesa é de chorar de boa:
São os doces dos engenhos pernambucanos: cartola (banana com queijo coalho), bolo de rolo, bolo Souza Leão com calda de café e vinho do Porto e sorvete de tapioca com mel de engenho.
O menu de César Santos será servido no Amadeus hoje e amanhã à noite e custa R$ 165.
Amadeus: rua Haddock Lobo, 807,  Jardins, São Paulo. Tels 11 3061.2859 e 3088.1792.
E confira o restante da programação do São Paulo Bom de Mesa:
ArábiaChef Leila Kuczynski convida chef Ariani Malouf, do restaurante Mahalo, de Cuiabá (MT)
Flor de berinjela ao molho de coalhada e tahine com amêndoas e crouton de pão árabe
Salada dos Emirados com frutas secas, parmentier de cordeiro com poivre vert e cebola caramelizada
Caviar de berinjela ao perfume de romã com tomate assado e trouxinha quente e crocante de queijo de cabra
Pintado grelhado com crosta de castanha do Pará, manteiga de banana passa e rosti de mandioca
Confit de pato ao molho de especiarias com trigo verde defumado e brunoise de legumes
Mil folhas de chocolate amargo com sorvete de pistache
Preço sob consulta
Cantaloup 
Chef Valdir Oliveira convida chef William Chen, do restaurante Babel, de Brasília (DF)
Creme de couve-flor com gorgonzola
Cestinha de harumaki com sautée de cogumelos e gema mollet trufada
Filé com manteiga de ervas, pupunha grelhada e dadinhos de jerimum caramelado
Tofu de amêndoas com saladinha de frutas
R$120
Terraço Itália
Chef Samuele Oliva convida o chef Massimo Battaglini, do restaurante Osteria Mattiazzi, Belo Horizonte (MG)
Vieira em creme de aspargo branco
Merluza servida com confit de batata e tomate ao molho de espinafre
Ópera de chocolate
R$ 130
Brasil a Gosto
Chef Ana Luiza Trajano convida chef Tereza Paim, do restaurante Terreiro da Bahia, de Salvador (BA)
Telha de biju com vatapá e biquinho
Pudim de siri com farofinha de alhos
Robalo com crosta de castanha, limão e pimenta com mel e mini legumes
Filet mignon ao sol com batatas no vapor de ervas e molho de caju
Sopa de tangerina com sorvete de tapioca
R$ 145
Vinheria Percussi
Chef Silvia Percussi convida chef Celso Freire, do restaurante Zea Mais, de Curitiba (PR)
Tortino de siri com palmito fresco, azeite de bottarga e mini-agrião
Casoncelli allla Bergamasca
Maçã assada com mel de trufas e alecrim, com sorbet de calvados
R$ 99
Autor: Alessandra Blanco"
mais informações: http://www.boalembranca.com.br/home/index.php-----------------------post by: César P. D. Costa

terça-feira, 7 de junho de 2011

Alunos do terceiro semestre realizam evento de Cozinha Asiática

Neste mês de maio os alunos do terceiro semestre tiveram o modulo de Cozinha Asiática com o Chef Fabiano Suzuki, nas aulas os alunos aprenderam a executar receitas e aprenderam sobre a diferente cultura da rica gastronomia asiática da Índia, Tailândia, Japão, Indonésia e China. No ultimo dia do modulo os alunos fizeram um evento para servir os convidados, o tema da comida no dia foi Japão, segue as fotos do evento realizado no dia 25/05.

Demonstração do Chef Fabiano Suzuki de como limpar o salmão:




Chef Fabiano fazendo a demonstração da técnica para se fazer o  Sushi

Agora as fotos dos pratos executados pelos alunos de gastronomia da UNIMEP para o evento:


O Barco de sushis e sashimis

Sashimis


Flor de sashimi com manga

Sashimis

Sushi Invertido com manga

Udon, Macarrão ensopado.


Tonkatsu, Lombo de porco a milanesa com molho Tonkatsu

A mesa, contendo diversas opções de comida japonesa.

Parabens a turma por realizar este exelente evento!
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post by: César P. D. Costa

Jantar no El Bulli

A Colunista do IG Alessandra Blanco foi a Espanha no mês de abril dias antes do restaurante El Bulli fechar as portas e provou o menu degustação do restaurante El Bulli, gostaria de compartilhar com voces a experiência dela muito rica em fotos  e informações !

"Há um ano e três meses, eu estava bem de frente ao chef espanhol Ferran Adrià na coletiva de imprensa do Madrid Fusión, um dos principais eventos de gastronomia do mundo, quando ele anunciou que fecharia seu restaurante El Bulli após a temporada de 2011. Em vez de sair correndo para dar a notícia, minha primeira reação foi: “Eu tenho que ir até lá”.
Adrià foi oficialmente eleito ano passado o chef de cozinha da década. Seu restaurante também foi premiado como o melhor do mundo por quatro anos seguidos, no ranking dos 50 melhores organizado pela revista inglesa Restaurant . Mas, mais do que isso, quem acompanha e gosta de ler sobre o assunto sabe que Adrià mudou a história da gastronomia. Ele é o homem que, na beira da praia de Roses, ao norte de Barcelona, na Espanha, começou ainda na década de 90 a usar a tecnologia como sua melhor amiga ao lado do fogão.
Se você nunca ouviu falar no seu nome ou no do seu restaurante, com certeza, deve saber que existe um chef de cozinha espanhol maluco que transforma a textura e a forma dos alimentos. Ele  muda líquidos em sólidos, por exemplo, como faz com a caipirinha, com a ajuda do uso do nitrogênio. Você mastiga e  ela gruda no céu da boca e na língua. Com o uso do sifão, um instrumento de cozinha usado há anos na confeitaria,  ele começou a criar espumas salgadas: de queijo, de ervas, de verduras… E entre suas técnicas mais comentadas está a esferificação: ele mantém uma certa textura dos alimentos por fora, mas por dentro é uma concentração líquida do mesmo produto. Faz isso com a azeitona. A aparência é de uma azeitona normal. Quando você morde, tem uma casquinha por fora. Dentro, é completamente líquida e com sabor de azeitona concentrado…. Enfim.
 Eu simplesmente não podia deixar de conhecer o restaurante mais importante da década e a comida do chef que mudou a maneira como se pensa cozinha. Acontece que o Bulli só abre seis meses por ano. A cada dia atende 50 pessoas. Metade das reservas é para espanhóis; a outra metade para o resto do mundo. Metade para quem já esteve por lá e é amigo da casa. A outra metade para os que vão à casa pela primeira vez. Se normalmente a fila de espera por uma mesa era de dois anos, imagine agora: o último ano de funcionamento do principal restaurante da década. “Você não imagina a minha vida. A disputa por uma vaga para jantar começa no dia 1 de janeiro. E à 0h01 minha caixa de emails já está cheia de pedidos, com histórias tristes, engraçadas, românticas, apelos… E eu tenho que selecionar só 50 por dia. A cada pedido que confirmo, digo mil outros nãos”, conta Luis Garcia, responsável pelas reservas da casa.
Há um ano, eu também entrei nessa fila. Mandei email e implorei a cada pessoa que tinha algum contato com o restaurante _ outros jornalistas, antigos funcionários, chefs amigos_ que me ajudasse a conseguir uma vaga. O Bulli fechará suas portas no último dia de julho. Até começo de março, não tinha conseguido nada. Aí na metade do mês, recebo uma ligação da jornalista Roberta Malta: “Ale, você já tem planos para o jantar de 19 de abril? Não? Então, é melhor comprar uma passagem, porque nós conseguimos, temos uma reserva no Bulli às 20h. Já confirmei e disse também que não temos restrições alimentares. Eles nos prometeram um menu longo e especial”.
Longo mesmo: às 2h do dia 20 de abril, saí do Bulli, depois de seis horas na mesa e 48 pratos. O lugar é absolutamente lindo. Para chegar, é preciso pegar uma estradinha cheia de precipícios com o mar da Costa Brava embaixo. O restaurante fica em uma casa branca, simples e rústica, na beira de uma micro praia.

Entrada do El Bulli

Pequenina praia em Roses onde fica o El Bulli
Mas tenho certeza de que, mais do que saber o que era cada prato que provei (o que pode ver na galeria de fotos abaixo, com a descrição completa), você quer saber: é realmente o melhor do mundo (mesmo que nas últimas duas listas dos 50 melhores ele não tenha aparecido nessa posição)? Foi o melhor jantar que já tive?
A resposta é: foi, sem dúvida, o mais surpreendente. Não teve nenhum prato que eu não tenha gostado. Alguns deles, eu realmente amei. A azeitona esferificada é incrível. Quando se rompe na boca e aquele líquido com sabor concentrado e intenso de azeitona escorre pela garganta, você imediatamente sorri. É como um reflexo. Difícil dizer qual foi meu prato favorito. A azeitona foi um deles. O chip de azeite de oliva também. É como uma batata chip. Mas feita de azeite, que vai se derretendo na boca e nos dedos. Aliás, a grande maioria dos pratos no Bulli come-se com as mãos.

Gin Frozen e azeitona esferificada

Chip de azeite de oliva
Tudo é divertidíssimo. Começa com os drinques sólidos. A caipirinha e o mojito vêm embebidos em pedaços de cana de açúcar. Você deve sugar e morder para “tomar seu coquetel”. E tem até mojito em formato de sanduíche. A “bebida” sólida vem no meio de duas esponjas brancas. A piña colada vem em algodão doce. Você vai puxando o algodão com os dedos e colocando na boca, aí sente o sabor da bebida e pequeninos flocos de coco.

Caipirinha e Mojito
Várias coisas me lembraram sabores de infância. O “macaron” de parmesão era igualzinho à maria-mole, só que com gosto de queijo. Teve uma espécie de mandiopan de bacalhau (esse não gostei, achei o sabor muito forte). O “estanque”, que é sempre algo refrescante para limpar o paladar entre o final da refeição e as sobremesas, era um tipo de uma raspadinha de gelo, com sabor de Halls. “É Halls ao vivo”, disse a Roberta Malta.

Estanque
Os “filipinos”, sobremesa feita baseada em um biscoito chamado filipino, que é redondo, com casca de chocolate e recheio de coco/nata, aqui era gelado, como um sorvete, parecido com o Esquibom, só que o melhor Esquibom do mundo, com casquinha de chocolate bem amargo.

Filipinos
Alguns pratos pareceram absolutamente simples, mas com uma técnica perfeita, como  “lagostino hervido” e “gamba dos cocciones”. O primeiro um lagostim ligeiramente cozido, quase cru; o segundo dois camarões com tempos de cozimento diferentes.

"Lagostin hervido"
Gostei especialmente do “guisantes 2011”, que eram ervilhas frescas, levemente cozidas, servidas com carne de lebre. Saborosíssimo. Aliás, dos 48 pratos, só cinco eram de carne. Os demais eram vegetais ou frutos do mar e peixe.

Guisantes 2011
Outros favoritos foram o globo de gorgonzola. Ele chega à mesa como um ovo gigante, branco. Você vai rompendo a “casca” com os dedos e colocando na boca. Aí derrete e é gorgonzola. O shabu-shabu de pinoli. É uma massinha recheada de pinoli servida com um caldo. Como no shabu-shabu tradicional, você deve pegar cada massa e “cozinhar” no caldo por 3 segundos no máximo ou ela se rompe de tão delicada. E o “ceviche” de lulo e molusco. Lulo é uma fruta da América Central que tem cara de maracujá e gosto de tomate. Foi servido cortado e recheado também com leche de tigre suave e perfeito.

Globo de gorgonzola

Ceviche de lulo e marisco
O jantar completo saiu por 270 euros sem bebidas. Ferran Adrià, que havia nos recebido na cozinha logo na chegada, veio conversar conosco no final e saber se tinha cumprido nossas expectativas (falamos ao chegar que era a primeira vez e estávamos ansiosas). Dissemos a ele que é óbvio que esperávamos um jantar excepcional, mas não sabíamos que seria tanto. E é verdade. Ele apenas riu.
Na porta da sua cozinha, comandando um time de 50 jovens, que fazem diariamente 3500 preparações, incluindo pequenos pratos, coquetéis etc., Ferran pareceu completamente diferente do homem que eu havia visto por duas vezes no Madrid Fusion. No evento, é agitado, evita jornalistas, faz uma coletiva de imprensa rápida, fala com todo mundo, parece estressado. No seu restaurante, é calmo, tranquilo e parece até mais velho (tem 48 anos). Às vezes observa o salão pela janela da cozinha. Dessa forma, combina mais com o clima de casa rústica na praia do melhor restaurante dos anos 00.

Ferran Adrià na cozinha do bulli
Um dia antes do nosso jantar, foi anunciado o ranking 2011 dos 50 melhores restaurantes do mundo. Desde 2002, é a primeira vez que o Bulli não aparece. Exatamente porque vai fechar suas portas.
Neste ano, assim como no ano passado, o Noma, de Copenhague,  é o novo melhor restaurante do mundo. Seu chef  René Redzepi passou pelo Bulli.  “Todos os dez primeiros da lista têm alguma relação com nossa casa. São chefs que trabalharam aqui, ou são amigos. Isso me deixa muito feliz”, disse Adrià.
Sobre o futuro, o de Adrià e do Bulli é abrir uma fundação para pesquisas gastronômicas. E assim que fechar, em julho, começam as preparações para os novos trabalhos. Adrià diz que irá ao Peru, na feira gastronômica Mistura, e deve ir ao Brasil em novembro ou janeiro. Já o da gastronomia, para ele, está na América Latina. “Fiquei muito feliz que o Alex Atala tenha subido para sétimo na lista dos melhores restaurantes do mundo. E outros latinoamericanos entraram, a Helena Rizzo (Maní), o Gastón Acurio (do Peru). Eu fui o primeiro a dizer que o futuro estava na América Latina. Há uma ebulição de novas ideias lá. A Europa está decadente, careta. A novidade agora não vem daqui”, disse. "
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post by: César P. D. Costa